Uma das principais apostas da presidência brasileira do G20, grupo que reúne as principais economias do mundo, a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza tinha registrado, até esta segunda-feira (18), a adesão de 82 países, segundo o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias.
Além de países, podem aderir à aliança organismos multilaterais e instituições. Entre os países que já aderiram, estão Alemanha, Noruega e Paraguai, e, entre as instituições, a Fundação Bill e Melinda Gates.
O Brasil comanda o G20 neste ano e, nos próximos dias 18 e 19, sediará no Rio de Janeiro a Cúpula de Líderes do grupo. Ao assumir a presidência rotativa do grupo, em dezembro do ano passado, o Brasil definiu três eixos centrais de discussão:
Inclusão social e combate à fome e à pobreza;
Transição energética e desenvolvimento sustentável;
Reforma da governança global.
Com base nos itens prioritários estabelecidos pela presidência brasileira do G20, o governo decidiu articular a criação da aliança contra a fome.
De acordo com o G20, o cenário global atual mostra "tendências preocupantes", pois a pobreza extrema tem diminuído "muito lentamente", e as projeções atuais apontam que 622 milhões de pessoas viverão abaixo da linha da pobreza extrema (US$ 2,15 por dia), o dobro do nível da meta.
Além disso, relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgado em julho deste ano mostra que, em todo o planeta, 733,4 milhões passaram fome em 2023 por pelo menos um dia. O número corresponde a 1 em cada 11 habitantes no mundo.
Conforme esse estudo, em 2023, o planeta retrocedeu 15 anos no combate à fome e à desnutrição – isto é, voltou ao patamar de 2008.
O estudo divulgado em outubro deste ano pela ONU mostrou também que 1,1 bilhão de pessoas vivem em situação de pobreza no mundo. Isto quer dizer, conforme a organização, que cerca de 30% de todas as crianças do mundo vivem na pobreza e 13,5% de todos os adultos.
Fonte: G1
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